Presto distraída atenção ao meu corpo.
O que me pede, eu faço.
Às vezes, não entendo logo suas ordens, mas
cedo sempre.
Me achego a ele e indago:
-O que queres? Ah, é isso? Então, concedo.
Sempre que eu resisti
um de nós saiu-se mal.
Nas 24 horas do dia, ele pede,
e quando cala, fala
num discurso de sonhos
que me abala.
Ele sabe. Eu sei que ele sabe,
e sabe antes de mim, e nele
eu sei dobrado, sou um-e-dois
como os dois cortes de um sabre.
Muy buenas tardes Affonso.Eu sou argentina. Morei muito tempo em SPaulo. Voltei para minha terra no ano pasado. Admiro teu estilo lírico. Tua diversidade temática tuas metáforas singulares e teu olhar das coisas. Te felicito. Você consegue equilibrara naturalidade verbal com palavras cultas. Ao ler tuas obras se percebe tua formação e teu aroma poético. Abraćo!
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